O 1.º semestre de 2016 da ABB carateriza-se pela subida da rentabilidade e cash flow devido à execução da estratégia Next Level; as encomendas base mantêm-se estáveis, as encomendas totais baixam cerca de 7% relativamente aos bons resultados do 1.º trimestre de 2015; as vendas e prestações de serviços baixam uns 2% devido ao menor volume em encomendas de ciclo curto e ao atraso nas encomendas em carteira; a margem de EBITA operacional sobe cerca de 0,9% até aos 12%; a margem de Power Grids está dentro do previsto e é feita a revisão do portefólio; o dividendo operacional por ação é de +3%. Além disso, o Cash Flow operacional aumentou cerca de 200 milhões de dólares e assim, os resultados financeiros foram afetados pelos efeitos cambiais devido à forte apreciação do dólar.
O CEO da ABB, Ulrich Spiesshofer, comentou: “No 1.º trimestre melhorámos a nossa margem e aumentámos o cash flow. A manutenção estável das nossas encomendas base e a relação entre vendas e faturação de 1,17 demonstram que o nosso foco no crescimento orgânico e a nova organização orientada para o mercado estão a produzir os seus frutos nesta complicada situação dos mercados. As nossas iniciativas estratégicas estão a impulsionar a melhoria da produtividade e a gestão do capital. Continuamos com a nossa execução incansável e com os ajustes de capacidade. Por exemplo em Discrete Automation and Motion, onde não deixámos de melhorar as margens. E mais, as margens das novas divisões Power Grids e Electrification Products estão dentro dos objetivos previstos desde a sua criação. A revisão do portefólio estratégico da nova divisão Power Grids segue como previsto. Informaremos sobre os seus desenvolvimentos no nosso próximo Capital Markets Day no dia 4 de outubro de 2016. Com a nossa sólida posição financeira e uma organização mais leve e orientada para o mercado, estamos bem situados para superar um período difícil dos mercados e para impulsionar o crescimento rentável a longo prazo”.
A evolução macroeconómica e geopolítica prevê um cenário de incerteza. Alguns indicadores macroeconómicos na União Europeia continuam positivos e espera-se que a China continue a crescer, ainda que a um ritmo inferior ao de 2015. O mercado segue afetado pelo lento crescimento da Europa e pelas tensões existentes nas diferentes partes do mundo. A perspetivas da procura a longo prazo nos 3 principais setores para a ABB (utilities, indústria e transportes e infraestruturas) continuam positivas. Os principais vetores são a grande mudança da cadeia de valor da energia elétrica, as melhorias da produtividade industrial com a Internet das Coisas, pessoas e serviços, e a rápida urbanização aliada à necessidade de maior eficiência energética nos transportes e infraestruturas. A ABB está bem posicionada para tirar proveito destas oportunidades e alcançar um crescimento rentável a longo prazo com a sua forte presença no mercado, o seu amplo alcance geográfico e de portefólio, a sua liderança tecnológica e a sua capacidade financeira.
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