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Acionamentos industriais

As máquinas industriais, comerciais e ou mesmo domésticas são, geralmente, constituídas por uma série…

As máquinas industriais, comerciais e ou mesmo domésticas são, geralmente, constituídas por uma série de componentes (mecânicos, eletrónicos, entre outros) que, em conjunto com uma fonte externa de acionamento, realizam as funções para as quais foram concebidas. Assim, e para que esta fonte externa possa transmitir à máquina a sua potência mecânica, necessitará de um sistema de transmissão que, através de um simples sistema de acoplamento direto ou de um complexo redutor ou multiplicador de velocidades de engrenagens, de correias, hidráulico, e outros, a possa colocar em movimento. Por outro lado, nas instalações industriais, tendo em conta a existência dos mais variados tipos de máquinas, poderemos encontrar os mais diversos tipos de acionamento que poderão distribuir-se desde o tradicional motor elétrico ou térmico, passando pelos sistemas de movimentação linear até às turbinas a vapor ou a gás.

Os sistemas de acionamento, quer sejam constituídos por redutores, variadores, motores, assim como conversores de frequência ou servomotores, deverão ser corretamente selecionados e dimensionados de acordo com as exigências do processo nomeadamente no que se refere à precisão, às cargas, às velocidades e acelerações, à fiabilidade e manutenção tendo em mente a maior expectativa de vida útil. Neste sentido, a seleção e o dimensionamento de um qualquer acionamento encontra-se intimamente ligado ao processo a automatizar pelo que a aplicação de um motorredutor trifásico de velocidade constante ou de pólos comutáveis se enquadrará, perfeitamente, em acionamentos que exijam uma ou duas velocidades. No entanto, não poderá ser aplicado a sistemas que requeiram mais de dois estágios de rotação ou que necessitem de uma variação contínua de velocidade, situação em que os variadores de frequência se enquadrarão perfeitamente.

Deveremos ainda considerar que neste processo de acionamento quer de máquinas industriais, comerciais ou mesmo domésticas, o acionamento é, fundamentalmente, realizado por motores elétricos, monofásicos ou trifásicos, com Altas e/ou Baixas Tensões obtidas por transformação, onde as maiores cargas consumidas se traduzem em energia reativa indutiva. As cargas indutivas necessitam de campos eletromagnéticos e, por isso, requerem uma potência ativa, kW, e reativa, kvar. A correção destes fatores é feita instalando-se capacitores, tendo como objetivo a conservação de energia e a relação custo/benefício, e/ou pelo controlo da aceleração e desaceleração dos motores, utilização de arrancadores suaves, eliminando a necessidade de compensação do Fator de Potência, diminuindo-se as quedas de tensão elétrica bruscas na rede de alimentação. Para além da poupança de energia e do arranque e paragens suaves, os golpes de ariete podem ser controlados, eliminando-se também os choques mecânicos e, consequentemente, protegem-se os motores e as máquinas.

Adriano A. Santos

O dossier “Acionamentos industriais” é composto pelos seguintes artigos:

  • Dimensionamento e seleção de sistemas de movimento linear
  • A utilização de arrancadores suaves na proteção de motores e máquinas
  • Fator de potência em acionamentos industriais
  • Utilização de conversores de frequência na indústria

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