É inegável que os avanços tecnológicos ocorridos nos últimos anos são resultado do forte desenvolvimento ocorrido ao nível das pesquisas académicas, das necessidades produtivas e das alterações das rotinas ocorridas no setor industrial. Nestas alterações de rotinas é a automatização e, em particular, a robótica industrial que toma a dianteira com aplicações praticas e inovadoras tornando -se cada vez mais presente em todos os setores industriais.
Com esta modernização e reorganização das estruturas industriais um novo esforço de otimização, juntamente com equipamentos e pessoas, é requerido do processo produtivo para maximizar a sua capacidade. O uso de métodos estatísticos para vigiar, perceber e melhorar os processos de produção foram uma das aplicações mais divulgadas.
Outras metodologias foram sendo utilizadas ao longo dos anos para o controlo e otimização dos processos produtivos, manutenção dos materiais, da planificação da produção e do controlo dos stocks, de entre as quais se poderá referir o JIT (Just‑In‑Time), a produção assistida por computador (CAM), o Kanban (seja P ou C) e o MRT (Manufacturing Resources Planning). Naturalmente que ao falarmos de controlo industrial não pode deixar de referir as redes de comunicação, e com elas todos os sistemas remotos de controlo e aquisição de dados, entradas/saídas, das telecomunicações móveis, da Internet, das comunicações sem fios (wireless), dos sistemas RFID (Radio‑Frequency IDentification), entre outros. A utilização destes sistemas de comunicação padronizados (Asi, Modbus, CANopen, Profibus, Device Net e Ethernet TCP/IP) permite uma comunicação rápida entre equipamentos (M2M – Machine to Machine) transformando operações aleatórias de Bin‑picking, Box Moving, Bag Handling, 3D Inspection, entre outros, em “brincadeiras de crianças”.
Apesar das vantagens trazidas pela automação e da robótica industrial às
linhas de montagem, armazéns, embalamento, e outros ainda nos encontramos muito longe das fábricas totalmente automatizadas. De facto, por mais rápidos e precisos que sejam os computadores, os robots e restantes sistemas de controlo para desempenhar tarefas ditas humanas, estes sistemas não são, ainda, capazes de pensar e como tal não tomam decisões que se possam encontrar para além da sua programação.
Adriano A. Santos
O dossier “Automação e robótica na logística” é composto pelos seguintes artigos:
- Armazém Automático – capacidade, performance, custo
- O papel da automação na gestão da cadeia de suprimentos
- Ricardo Caruso Vieira, Departamento de Serviços Especiais da Aquarius Software, Ltda.
- Controlo no Processo de Assemblagem. Como definir a melhor estratégia?
- Nova geração de robots móveis na logística
- Bin‑picking: para além da manipulação estruturada
- Vítor M. Ferreira dos Santos, Universidade de Aveiro
- Tecnologia RFID na automatização de armazéns
- Tiago Carvalho, F.Fonseca, S.A.
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- Dossier “Tendências da automação e controlo de movimento” da edição 102 da revista “robótica”;
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