Notas sobre este texto
- Não é intenção do autor apresentar nesta Introdução um trabalho sistematizado, ou organizado de modo estritamente didáctico. Todavia, o autor deseja ajudar o leitor a interrogar-se e a buscar um aprofundamento dos seus conhecimentos e competência na compreensão da Metrologia;
- Esta Introdução não está centrada, nem dá relevo à Tecnologia Metrológica, ou vertente instrumental e metodológica da Metrologia, apesar da importância desta vertente;
- Por motivo da formação do autor, mas sem perda de generalidade, os exemplos e as referências apresentados nesta Introdução são frequentemente do âmbito da Metrologia Geométrica, ou Metrologia Dimensional;
- Os termos ou expressões assinalados com asterisco ( medição, por exemplo) estão definidos no VIM (Vocabulário Internacional de Metrologia)[1]; contudo, só alguns termos (do VIM), e só nas primeiras citações, serão assinalados com asterisco. Quando é uma expressão que o autor quer assinalar com asterisco, a mesma expressão é sublinhada (unidade de medida, por exemplo);
- Os termos (metrológicos) rasurados (precisão, por exemplo) não devem ser usados por serem desaconselhados, ou não constarem no VIM [1], ainda que alguns sejam tradicionais,expressivos e correntes;
- Alguns termos, por serem expressivos, comuns e correntes, mas ambíguos, serão apresentados a itálico (qualidade, por exemplo); algumas expressões e termos, para destaque, serão também apresentados a itálico (Com que cuidados?, por exemplo);
- O símbolo “/” tanto poderá representar o sinal de divisão aritmética, como significar alternativa (distância/deslocamento, por exemplo)
- As propostas de pesquisa, reflexão, ou leitura, no fim de cada secção, destinam-se a proporcionar ao leitor a oportunidade de aprofundar e tornar mais rigorosos os seus pensamento e informação metrológicos: ter dúvidas é saber;
- Apesar do cuidado do autor, poderá ocorrer, nesta Introdução, um ou outro erro, gralha, ou incoerência;
- O autor (ainda) não escreve segundo o Novo Acordo Ortográfico.
Notas históricas
- Raizes metrológicas – Artes (Tecnologias) metrológicas
- Algumas datas interessantes da Metrologia em Portugal
- Banalização das tecnologias metrológicas
Raizes metrológicas
Medir parece tão necessário, incontornável e natural que as suas raízes e história se perdem no tempo. Os homens medem desde tempos remotos. Por exemplo, quando, depois das inundações, os rios voltavam ao seu leito normal, como saber os limites dos terrenos após o refluxo de uma cheia? Frequentemente, era necessário medir as terras, para saber quem cultiva, ou quem possui o quê. Medir é uma prática e uma necessidade muito antiga.
No museu do Louvre existe uma estátua com cerca de 45 séculos denominada “o arquitecto da régua” na qual está incluída uma régua graduada. As pirâmides do Egipto, por exemplo, revelariam/indiciariam técnicas de medição de nível elevado. É consensual que Geometria e Metrologia se teriam desenvolvido a par e em interacção. Desde há muito que, concomitantemente com a necessidade de medir, existe a necessidade e a preocupação de regulamentar os procedimentos e a utilização dos instrumentos. A evolução das unidades de medida acompanhou o desenvolvimento da agricultura, do comércio, da ciência, da indústria e da construção. Não só foram sendo criadas unidades de medição cada vez mais robustas, mais sustentáveis, mais úteis e consensuais – o metro surgiu quando já existia uma quantidade indeterminada de unidades de comprimento, e foi progressivamente adoptado no século XIX – mas também foram evoluindo as definições destas mesmas unidades – o metro começou por ser definido com a décima milionésima parte do quarto do meridiano terrestre, mas hoje é definido de outro modo. Medir é tão essencial e básico que há preceitos relativos a este domínio, por exemplo, na Bíblia e na Magna Carta. Poder-se-ia dizer que as medições evoluiram com a Metrologia adjectiva – dos procedimentos –, e refinaram-se com a criação e desenvolvimento da Metrologia substantiva – dos conceitos. Papel determinante é ainda desempenhado pelas normas e convenções metrológicas que são adoptadas por quase todos os paises. [Proposta de pesquisa: Quais são a definição e o padrão actuais de metro? Como evoluiram a definição e o padrão de metro?]
Manuel dos Santos Pais
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Outros artigos relacionados
- Artigo “Breve introdução à metrologia (1.ª Parte)” da edição 97 da revista “robótica”;
- Dossier “Novos paradigmas da manutenção hospitalar” da edição 140 da revista “Manutenção”;
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