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Indústria do futuro: precisamos de falar

Indústria do futuro: precisamos de falar

“Queremos coisas diferentes.” “Nunca sei o que estás a fazer ou a pensar.” “Esta relação não está a funcionar.” “Quero conhecer pessoas novas.” Se a tecnologia que atualmente existe nas fábricas pudesse falar, diria algo deste género…

De facto, nas fábricas coexistem, hoje em dia, tecnologias de automação sofisticadas como máquinas físicas e robots, sistemas operacionais que gerem energia, processos, montagens, refrigeração e redes de TI… mas não comunicam facilmente entre si. Esta realidade está a atrasar a indústria.

Vivemos num mundo “digital-first”, com o software como o disruptor que impulsiona a mudança. Empresas como a Amazon, Google, Uber e Airbnb alteraram o consumo de retalho, meios de comunicação, conhecimento, transporte e viagens através de software. Um maior acesso a dados, analítica e Internet das Coisas (IoT) está a transformar a nossa compreensão do mundo, desde a saúde até ao clima, e mesmo o nosso desempenho económico. Assim, os avanços nas soluções de Inteligência Artificial (IA) estão a acelerar a oportunidade de progredir em todas as áreas das nossas vidas – contudo, até ao momento, o mundo industrial não conseguiu capitalizar estes avanços tecnológicos na mesma proporção que outros setores o têm feito.

Há uma razão para isso: o mundo industrial ainda vive num ambiente de sistemas proprietários e bloqueios por parte de fornecedores, algo que já foi há muito abandonado pelo setor das TI, e que está a estrangular a inovação e o progresso. De facto, estudos mostram que a indústria europeia está atrás dos EUA e da China em termos de maturidade digital, sendo as nossas empresas menos ágeis.

Victor Moure
Country Manager
Schneider Electric Portugal

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