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EWF e investigadores portugueses integram consórcio para sistema inovador de Impressão 3D

Uma equipa de investigadores do Instituto Superior Técnico (IST) e a European Welding Federation (EWF) foram parceiros num projeto que desenvolveu um sistema robótico de Impressão 3D multi-modular com grande potencial para impactar a produção de componentes ou diferentes peças no futuro.

LASIM Project
European Welding Federation (EWF)

Tel.: +351 214 211 351
dbarbosa@ewf.be · www.lasimm.eu

Uma equipa de investigadores do Instituto Superior Técnico (IST) e a European Welding Federation (EWF) foram parceiros num projeto que desenvolveu um sistema robótico de Impressão 3D multi-modular com grande potencial para impactar a produção de componentes ou diferentes peças no futuro. O IST trabalhou sobretudo no desenvolvimento de procedimentos para a deposição de material e de controlo não destrutivo, e a EWF coordenou o projeto e forneceu formação para os técnicos que operariam esta máquina.

LASIMM (Large Additive Subtractive Integrated Modular Machine) foi um projeto muito ambicioso que criou uma das maiores impressoras 3D metálicas, capaz de produzir componentes a partir de um desenho CAD. Combinando as caraterísticas de diversos processos de fabrico individual numa plataforma, o resultado foi uma máquina que inclui software para gerir o complexo processo de produção, integrando 22 eixos de 2 robots de deposição, um robot de maquinagem e um sistema posicionador de grande dimensão. Esta solução tecnológica permite a produção de componentes até 5 metros de comprimento e 3 de largura. O projeto LASIMM também avaliou outras caraterísticas que poderiam ser adicionadas à máquina como tratamento mecânico, metrologia e inspeção. A integração destas capacidades permite a produção de componentes sem defeitos, com as caraterísticas mecânicas desejadas que levarão também a poupanças de custos e de tempo de produção. Uma vantagem deste projeto passa por não serem necessárias mais operações no fim do processo de fabrico.

A abordagem modular utilizada na arquitetura do sistema permite uma reconfiguração flexível do sistema de fabrico, tornando possível desenvolver e explorar várias configurações de máquinas para adequar requisitos específicos das peças a produzir. Atualmente, as indústrias enfrentam novos desafios como a necessidade de customização e construção personalizada, e por isso é crucial que as tecnologias de fabrico sejam flexíveis para responder aos que os clientes pedem – sem terem de desenvolver novas e dispendiosas soluções.

Estima-se que seja preciso um ano para a industrialização do projeto e que nessa altura a plataforma híbrida esteja pronta para distribuição comercial. O projeto entregue ao cliente inclui a plataforma modular, que poderá ser facilmente escalável ou reconfigurada para corresponder aos requisitos exatos dos utilizadores finais, podendo estes incluir uma taxa de deposição maior ou ter um sistema com 2, 3 ou mais robots a desenvolver a componente aditiva do processo.

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