Os investigadores estão a testar robots que permitem aproximar os familiares aos seus entes idosos, e ajudá-los a tomar os medicamentos a horas. Investigadores da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) reconhecem o potencial de criar soluções robóticas para cuidar dos idosos em algumas tarefas, para aliviar o esforço na prestação de cuidados de saúde aos idosos.
Os primeiros robots já circulam num lar de idosos em Vila Real: 2 robots de telepresença que facilitam a comunicação entre os pacientes idosos e a respetiva família. O ecrã colocado no robot funciona como um serviço de Face cam, em que os idosos conseguem ver os familiares e vice-versa, bastando uma aplicação no smartphone. Assim o familiar, ligado ao robot, pode controlar o idoso à distância pelos corredores e salas do lar. Os investigadores afirmam que inicialmente a presença da “pessoa de lata” era vista com desconfiança, pela falta de contacto com a tecnologia dos idosos, mas com o tempo há uma habituação. Os técnicos afirmam que o robot não substitui a visita dos familiares, mas ajuda na aproximação.
A experiência vai decorrer durante mais 2 meses, depois seguem-se entrevistas com quem utilizou os robots para recolher feedback e melhorar a experiência. A UTAD espera, em breve, testar um novo protótipo que ajude os idosos a tomarem medicamentos. O sistema identifica o idoso através de reconhecimento facial e associar às embalagens de medicamentos que a pessoa toma. Na hora designada o robot vai buscar o remédio e entrega-o ao idoso.
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