Os avanços tecnológicos recentes permitem conceber robots como assistentes dos humanos nas mais diversas tarefas, desde a produção industrial até ao entretenimento, passando pelas atividades domésticas e sociais. Uma das atividades humanas mais nobres mas por vezes negligenciada nas sociedades modernas é o exercício físico que permite reduzir o risco de muitas doenças relacionadas com o sedentarismo, como a obesidade, o AVC e a diabetes. Além disso o exercício físico controlado permite a reabilitação de problemas motores derivados dessas doenças.
A AHA é uma Iniciativa Empreendedora de Investigação (ERI), financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, através do Programa CMU Portugal, que está a desenvolver um robot assistente para a monitorização, controlo e avaliação de programas de exercício e reabilitação, com principal ênfase em grupos de utilizadores com necessidades especiais como idosos, obesos e pacientes com deficiências motoras. O robot controla as horas dos exercícios, propõe exercícios diversificados e adaptados ao utilizador, verifica a sua execução e dá instruções ao utilizador como um treinador pessoal. O projeto utiliza uma combinação de várias tecnologias recentes, quer na medição dos sinais corporais (sensores fisiológicos, percepção 3D, visão por computador), quer na interação com o utilizador (realidade virtual e aumentada, jogos sérios, inteligência artificial, redes sociais) para promover uma maior motivação dos utilizadores e aderência ao programa de exercícios. Servirá também de ponte com o pessoal clínico para avaliar o progresso do utilizador e adaptar os programas de exercício de acordo com os desempenhos obtidos.
A Iniciativa Empreendedora de Investigação AHA – Assistência Humana Aumentada tem a duração de 4 anos e conta com a participação de investigadores de universidades portuguesas – Instituto Superior Técnico e Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa -, de instituições de investigação – M-ITI Madeira Interactive Technologies Institute –, da universidade norte americana Carnegie Mellon University, e das empresas portuguesas PLUX, e YDreams Robotics.
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