Promover a segurança como um dos pilares fundamentais da automatização na Indústria 5.0 foi a abordagem da Pilz na 10.ª edição do Congresso sobre Tecnologias e Soluções para Automação Industrial (JAI’25), realizado de 10 a 14 de fevereiro na Universidade de Vigo. Durante o evento, a empresa abordou temas importantes como a robótica, a automação e a Inteligência Artificial, bem como a segurança no acesso às máquinas conetadas.
Estas sessões, destinadas a estudantes e docentes da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal e da América Latina, pretendem divulgar as últimas novidades em automação industrial por profissionais ativos no setor.
Talento e atitude para o futuro da indústria
A Pilz estreou-se na JAI’2025 com a participação de Luis Taverner, Diretor-Geral da Pilz Espanha e Portugal, na mesa redonda “Robótica, Automação e Inteligência Artificial: chaves para o futuro 5.0”.
Nesta sessão, partilhou um painel com Mar Masulli, cofundador e CEO da BitMetrics; Alberto Rodríguez, Diretor de Automação de Fábrica da Bosch Rexroth; Xavier Segura, Chefe do Cluster Sudoeste da Europa e África na Festo; Fernando Sánchez, CEO da KUKA em Espanha, Portugal e LATAM; e Agustín J. Sáenz, Diretor de Estratégia, Mercado e Tecnologia da TECNALIA Research & Innovation, moderado por Álex Salvador, Diretor-Geral da Associação Espanhola de Robótica e Automação (AER).
Durante o seu discurso, Taverner destacou a importância da formação dos futuros profissionais do setor: “O talento deve ser cuidado e, para isso, é necessária uma formação contínua. Este é um dos principais incentivos que as empresas devem oferecer, a par de uma remuneração atrativa e de um bom ambiente de trabalho. A atitude é fundamental: procuramos pessoas com grandes capacidades, mas que também demonstrem entusiasmo.”
Quanto ao papel da segurança na automação industrial, o Diretor da Pilz ficou surpreendido ao ver que esta começa a ser um dos principais intervenientes no debate industrial. Taverner refletiu sobre a segurança no futuro 5.0: “A Indústria 5.0 coloca a pessoa no centro do processo, e é agora que a máquina também se deve adaptar para criar um espaço totalmente seguro e fiável”. Neste sentido, defendeu que o presente e o futuro da segurança das máquinas, além de protegerem as pessoas, devem também proteger as máquinas de utilizações incorretas ou perigosas pelas próprias pessoas. “Sem segurança, não há regras; Sem regras, há conflitos e, portanto, más práticas“, disse.
Taverner concluiu o seu discurso elogiando o novo Regulamento das Máquinas, que será obrigatório a partir de 2027: “O novo regulamento harmoniza a legislação europeia e estabelece um quadro regulamentar comum que representa um passo em frente para a automação industrial.”
por Pilz Industrieelektronik, S.L.
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