O primeiro parque eólico flutuante a ser instalado na costa europeia foi palco de uma demonstração inédita: dois veículos autónomos foram usados, ao mesmo tempo, para operações de inspeção e manutenção de um parque eólico offshore com fundações flutuantes. Esta importante conquista – foi a primeira demonstração do género a acontecer num parque eólico offshore do Atlântico com fundações flutuantes – realizada no WindFloat Atlantic, localizado ao largo da costa de Viana do Castelo, poderá mudar o futuro das operações de manutenção na indústria das energias renováveis, ao permitir intervenções mais seguras e rápidas. A tecnologia visa ainda reduzir os custos das operações.
O projeto ATLANTIS, liderado pelo INESC TEC, com a participação da EDP NEW e apoio de outros parceiros tecnológicos, concluiu com sucesso os primeiros testes com robots autónomos numa plataforma eólica offshore flutuante. Foi criada uma plataforma de testes (Atlantis Test Centre), em Viana do Castelo, para a demonstração de tecnologias e soluções robóticas autónomas – subaquáticas, de superfície e aéreas – essenciais na inspeção e manutenção de parques eólicos offshore. Recentemente foi possível validar com êxito, e pela primeira vez num parque eólico offshore localizado no Atlântico com estruturas flutuantes, a inspeção e manutenção de veículos robóticos autónomos para inspeção visual.
A demonstração aconteceu no parque eólico Windfloat Atlantic, da Ocean Winds, que é o único parque eólico offshore a operar em Portugal e o primeiro flutuante a ser instalado na costa europeia, com 3 turbinas e capacidade para produzir 25,4 MW – o suficiente para gerar energia para 25 mil famílias por ano. A equipa testou o uso de robots para operações de inspeção e monitorização. Em concreto, foi demonstrado com sucesso a utilização de veículos autónomos para inspeções visuais e termográficas e avaliações da estrutura com mapas multi-domínio. RAVEN e NAUTILUS são 2 exemplos das soluções de robótica autónomas disponíveis no Atlantis Test Centre, que podem ser utilizadas para tarefas de inspeção aérea e subaquática de diversos componentes cruciais, nomeadamente, os cabos de amarração, as fundações, a estrutura flutuante e a turbina. O RAVEN, um drone capaz de fazer, por exemplo, representações visuais, térmicas e tridimensionais de toda a turbina, e o NAUTILUS, uma embarcação autónoma que está equipada para a inspeção e monitorização multi-domínio. Ambos os robots estão preparados para atuar, com uma elevada autonomia, no Oceano Atlântico, tornando assim a manutenção das infraestruturas mais segura e eficiente.
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