Os sistemas usados para as operações encontram-se numa fase de atualização tecnológica e ao longo dos anos têm-se tornado cada vez mais digitais, por oposição aos sistemas analógicos tradicionais.
Essa transição marcada pela crescente digitalização e automatização, levanta questões pertinentes como a fiabilidade e a segurança dos sistemas, e não deixa dúvidas quanto ao que está na base do sucesso de uma operação crítica e quanto aos próximos passos que a indústria deve tomar: os sistemas digitais necessitam de maior resiliência física.

Por outro lado, a par da digitalização dos sistemas, os ambientes ferroviários em que os sistemas eletrónicos têm de operar, estão a mudar rapidamente e estão cada vez mais complexos: além de sistemas de sinalização e de comunicação, têm sido adicionados sistemas de conetividade dos passageiros e de manutenção preventiva, existem inúmeras redes móveis a serem operadas em paralelo e a usarem um espetro alargado de frequências, e ainda, os passageiros trazem cada vez mais aparelhos móveis e com Bluetooth para os comboios. Tudo isto torna o ambiente ferroviário muito mais denso em equipamentos e sistemas eletrónicos, quer seja no material circulante, no material instalado à beira das vias, ou mesmo nas salas técnicas de controlo, especialmente com a crescente tendência de descentralização do equipamento, cada vez mais componentes e sistemas eletrónicos serão adicionados ao ecossistema ferroviário.
Tendo em conta esta proliferação significativa da eletrónica, a exigência de níveis mais elevados de proteção EMC também se irá acentuar e os fabricantes e os operadores terão de garantir que os sistemas operam exatamente como foram projetados para operar, sem qualquer interferência.

Para conseguir alcançar estes objetivos é necessário, aquando da instalação, certificar que os equipamentos possuem capacidade de prevenir essas potenciais disrupções e implementar formas de, caso exista de facto uma disrupção que não possa ser prevenida, esta seja o mais rapidamente possível corrigida, mitigada ou anulada.
Desta forma, os principais aspetos a estarem cobertos por um projeto ferroviário de excelência são:
- Proteção e monitorização ativas: fiabilidade 24/7 com monitorização remota, sensores, refrigeração inteligente e alarmes e alertas que permitem a manutenção pró-ativa – arranjar algo antes que avarie;
- Intolerância a intrusões: controlo de acessos (por camadas) e normas RC2-RC4;
- Integridade e fiabilidade eletrónica: incluir proteção para EMC, para vibrações e impactos; resiliência termal/climática e segurança contra incêndios.
Subrack ciberseguro EuropacPro com EMC avançado para ferrovias digitais resilientes
A nVent Schroff, sendo uma empresa e marca de excelência, e deparando-se com tal contexto neste setor tão competitivo, decidiu reforçar o design da sua linha de subrack EuropacPro. Ficou, assim, melhor qualificado para o ambiente ferroviário e para todas as tendências que se desenvolvem na indústria de modo a conseguir fornecer um produto que é considerado tecnologia de ponta atualmente e que está preparado para o futuro. Isto porque é desenvolvido com consideração pelas evoluções futuras previstas para o setor ferroviário para permitir retrofitting e atualização no local de instalação.
O que torna a SCHROFF na escolha certa para equipar os projetos ferroviários, mais do que todas as capacidades e qualidades dos seus produtos, é o processo em que embarcam nos momentos de desenvolvimento. Em todas as fases, desde as pesquisas de mercado e com cruzamento de diferentes mercados, à identificação dos fatores mais importantes, aos testes e validação das hipóteses, ao redesign dos componentes necessários e respetiva validação das melhorias desejadas, o brio, o rigor e a qualidade exigidos tornam o resultado final numa solução o mais próxima do perfeito possível, e adaptável a qualquer aplicação e/ou requisito, mas mantendo a escalabilidade e resiliência caraterísticas.

No caso do subrack com EMC Avançado, algumas melhorias no design incluem:
- O aumento da espessura do material no painel lateral, com adição de cobertura nos painéis laterais para aumentar proteção lateral e eficiência da blindagem seja em altas ou baixas frequências;
- A otimização da perfuração dos painéis de topo e base, mantendo o fluxo de ar e a segurança contra incêndio e, ao mesmo tempo, aumentando a blindagem contra as frequências de rádio (RF), especialmente na gama de altas frequências (HF);
- A conclusão da oferta de juntas de painel frontal, com um novo perfil U em aço inoxidável, adequada para uma amplitude térmica mais elevada (-200 ºC até +160 ºC), além das juntas têxteis já existentes;
- Certificações específicas para a ferrovia (AREMA e CENELEC): testes de acordo com as normas EN 45545-2, EN 50155 e EN 61000-5-7 até 40 GHz;
- Proteção mecânica e contra RF adicional através das cassetes nVent Schroff, agora com uma nova versão aparafusável, que aumentam a estabilidade em aplicações com bastantes choques e vibrações e para que a integração e manutenção sejam facilitadas.

Todas estas melhorias contribuem para a indústria ferroviária e para o seu desenvolvimento, tanto hoje como no futuro, seja pela proteção EMC/EMI pelo menos 45% superior em relação a designs anteriores, seja por estenderem o tempo de vida dos equipamentos, reduzindo desperdícios e baixando os custos. Ou seja pela plataforma modular, escalável e personalizável consoante a aplicação ou requisitos, ou pela capacidade de atualizar os equipamentos existentes no local onde estão instalados, tudo é pensado para adicionar e assegurar resiliência e proteção aos sistemas críticos, mantendo-os seguros das perturbações, tanto naturais como provocadas pelo Homem.
Em suma, e como afirmado no mote do grupo: as soluções da nVent conetam e protegem um mundo mais sustentável e eletrificado, trazendo a eficiência, a resiliência e a segurança aos sistemas críticos espalhados por esse mundo fora.

Para mais informações, esclarecimentos e consultas, a SAE, representante da nVent Schroff em Portugal.
SAE – Sistemas de Automação e Energia, Ltd
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